1) O Universo
Bom... o Universo é grande... é muito grande... é absurdamente grande (ou nós somos pequenos demais, mas isso não é importante agora) e nem sabemos ao certo se ele tem ou não um fim ou bordas. A questão é que conhecemos bastante sobre o Universo, mas ainda há muito mais a descobrir e entender.
Nós, seres humanos, não existimos desde o início de tudo, então, tentamos compreender e supor uma boa parte usando daquilo que podemos observar e da lógica... em resumo, é como se nós tivéssemos um grande quebra-cabeças com muitas pecinhas... ainda nos falta muito para montar a figura... e infelizmente, não temos bem certeza se temos todas as pecinhas para completar tudo. Mas não se preocupem =D
Segundo os estudos que temos até o momento, o Universo surgiu a aproximadamente 14,5 bilhões de anos. (Se você acha que é um número grande, pode ter certeza! E se parece muito comparado com a sua idade, por exemplo, imagine para uma abelha comum... que vive mais ou menos 30 dias) Uma das melhores hipóteses (ou a mais aceita até o momento) é de que tudo surgiu de um único minúsculo ponto que explodiu em um evento chamado Big Bang (o grande estouro, em tradução livre). Isto tudo foi deduzido porque foi verificado que as galáxias e astros estariam se afastando uns dos outros lentamente, então, fazendo o movimento contrário, todas estariam muito próximas em algum momento inicial. Antes desta explosão, não existia nem mesmo o tempo, logo, na verdade não haveria nem mesmo um "antes"... (eu sei, é meio confuso)
O que mais temos no Universo é... nada... calma... muita calma nessa hora. Vamos por partes. Dentro do Universo, temos muitas coisas como estrelas, planetas e outros corpos, mas a maior parte do Universo é composta de vácuo e poeira. Poderíamos falar de energia escura e matéria escura, mas confiem em mim... nem os cientistas sabem ainda exatamente o que são essas coisas.
Muito bem... agora, vamos analisar os corpos celestes...
2) Estrelas
Elas podem ocorrer em diversos tamanhos (de gigantes a anãs) e cores, então, a principal característica das estrelas é que elas emitem luz que elas mesmas produzem. Estrelas são compostas de gases em temperaturas muito elevadas... tanto que a matéria em uma estrela está em estado de plasma (um estado parecido com o gasoso, mas as moléculas ficam tão agitadas que se reorganizam gerando energia... ali no caso é luz).
Até o momento, não é possível contar todas as estrelas (até porque não sabemos o tamanho total do Universo), mas podemos imaginar que seja um número muito muito muito (e mais muitos "muito") grande. Ao redor das estrelas, podemos ter inúmeros astros (vamos analisar cada um deles logo depois de ver o que são galáxias). Nossa estrela mais próxima é o Sol e graças a ele nós temos luz e calor em nosso planeta.
As estrelas são os astros mais abundantes do Universo (não apenas em quantidade, mas também em volume... só pra ter uma ideia, se juntássemos toda a matéria do nosso sistema solar sem incluir o Sol, esta soma seria muito menor em volume do que a nossa estrela).
3) Galáxias
Assim como temos planetas e outros corpos girando ao redor de estrelas formando sistemas, as estrelas giram ao redor de um centro também... e neste centro costuma haver um buraco negro (mas não vamos nos preocupar com isso agora).
Então, temos inúmeras galáxias (conjuntos de estrelas) girando pelo Universo. Talvez estejam girando ao redor do centro do Universo, mas como não sabemos onde ele fica, a questão segue sem uma resposta adequada.
Nossa galáxia se chama Via Láctea e possui cerca de 150 bilhões de estrelas e provavelmente também muitos planetas. As galáxias podem ter diferentes formatos. A Via Láctea possui a forma de uma elipse em espiral.
4) Sistemas planetários
Um sistema planetário é um conjunto formado por uma estrela e tudo o que gira ao redor dela. Como o próprio nome indica, possui planetas e outros corpos menores.
O conjunto em que vivemos é chamado Sistema Solar e possui oito planetas (em ordem a partir do Sol): Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno (aquele com um anel ao redor), Urano e Netuno.
Algo bacana de analisar em um sistema planetário é a Zona Habitável. Ela é uma faixa de espaço ao redor de uma estrela em que os astros (planetas, planetas-anões, planetóides) recebem energia na quantidade certa (nem muito, nem pouco demais) para que possam ter água em seus três estados físicos (sólido, líquido e gasoso). Avaliamos assim uma zona habitável porque as formas de vida que conhecemos só podem existir na presença de água, logo, se é possível que haja água em determinado lugar ou área, ali é uma zona habitável.
No caso do Sistema Solar, a se estende aproximadamente da órbita de Vênus até a órbita de Marte (o que nos coloca confortavelmente no meio da nossa Zona Habitável).
5) Planetas
Planetas são astros de um certo tamanho que não emitem luz própria (apenas refletem) e orbitam (ou giram ao redor de) uma estrela. Como vimos anteriormente, nosso Sistema Solar possui oito deles incluindo a Terra, onde vivemos (até o momento... vai que a gente consegue chegar em Marte..., mas ok... vai demorar um bom tempo ainda).
Os planetas são mais ou menos esféricos (pois possuem os polos achatados) e podem ser rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) ou gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).
6) Planetas-anões
Os planetas anões orbitam a estrela, mas são menores do que os planetas comuns e maiores do que os planetóides. Em nosso sistema, temos Plutão (que antes era classificado como planeta, mas era quase do tamanho da Lua da Terra), Ceres e Sedna entre outros. O conceito de planeta anão é relativamente novo e isso explica o "rebaixamento" de Plutão.
7) Planetóides ou asteróides
Planetóides são planetas menores do que os anões que também giram ao redor de uma estrela. Eles são feitos de rochas e podem ser ser mais irregulares... esféricos, mas não tão perfeitamente redondos... No Sistema Solar, podemos encontrar uma grande quantidade deles entre Marte e Júpiter no que podemos chamar de Cinturão de Asteróides e depois de Netuno no Cinturão de Kuiper.
8) Cometas
Cometas são astros pequenos formados por gelo, poeira e fragmentos de rochas. Eles orbitam uma estrela, mas de uma forma mais elíptica do que os planetas.
Como são feitos em boa parte de gelo, ao se aproximar de uma estrela como o Sol, a radiação solar atinge seu núcleo criando uma nuvem de gases ao seu redor chamada de cabeleira ou coma. Um cometa pode ainda ter uma cauda que é sempre oposta ao sentido em que recebe radiação da estrela. Então, a cauda é formada pela radiação que passa pelo cometa e não é o rastro que ele deixa ao se deslocar.
9) Satélites naturais
Estes são astros pequenos, mas ao contrário dos anteriores, os satélites naturais orbitam planetas ao invés de estrelas. A Terra possui um único satélite natural chamado Lua enquanto planetas maiores como Júpiter e Saturno possuem mais de 60 satélites cada um, e Mercúrio e Vênus não possuem nenhum.
10) Meteoros
Meteoros são os menores astros que podemos encontrar. Eles são pequenos pedaços irregulares de rochas e metais que se deslocam pelo espaço sem necessariamente ter uma órbita. Eles vagam pelo espaço e podem até ser atraídos pela gravidade de astros maiores como planetas.
Ao se chocar com a atmosfera de um planeta como a Terra, eles entram em atrito com o ar gerando calor e luz. Neste caso, costumamos chamar estes meteoros de estrelas cadentes (porque parecem estrelas por causa do brilho... obviamente não são estrelas). Caso alguma parte do meteoro consiga chegar inteira na superfície do planeta, ela é chamada de meteorito.
A queda de meteoritos causa crateras como aquelas vistas na Lua ou encontradas em alguns lugares da Terra.
Bom... o Universo é grande... é muito grande... é absurdamente grande (ou nós somos pequenos demais, mas isso não é importante agora) e nem sabemos ao certo se ele tem ou não um fim ou bordas. A questão é que conhecemos bastante sobre o Universo, mas ainda há muito mais a descobrir e entender.
Nós, seres humanos, não existimos desde o início de tudo, então, tentamos compreender e supor uma boa parte usando daquilo que podemos observar e da lógica... em resumo, é como se nós tivéssemos um grande quebra-cabeças com muitas pecinhas... ainda nos falta muito para montar a figura... e infelizmente, não temos bem certeza se temos todas as pecinhas para completar tudo. Mas não se preocupem =D
Segundo os estudos que temos até o momento, o Universo surgiu a aproximadamente 14,5 bilhões de anos. (Se você acha que é um número grande, pode ter certeza! E se parece muito comparado com a sua idade, por exemplo, imagine para uma abelha comum... que vive mais ou menos 30 dias) Uma das melhores hipóteses (ou a mais aceita até o momento) é de que tudo surgiu de um único minúsculo ponto que explodiu em um evento chamado Big Bang (o grande estouro, em tradução livre). Isto tudo foi deduzido porque foi verificado que as galáxias e astros estariam se afastando uns dos outros lentamente, então, fazendo o movimento contrário, todas estariam muito próximas em algum momento inicial. Antes desta explosão, não existia nem mesmo o tempo, logo, na verdade não haveria nem mesmo um "antes"... (eu sei, é meio confuso)
O que mais temos no Universo é... nada... calma... muita calma nessa hora. Vamos por partes. Dentro do Universo, temos muitas coisas como estrelas, planetas e outros corpos, mas a maior parte do Universo é composta de vácuo e poeira. Poderíamos falar de energia escura e matéria escura, mas confiem em mim... nem os cientistas sabem ainda exatamente o que são essas coisas.
Muito bem... agora, vamos analisar os corpos celestes...
2) Estrelas
Elas podem ocorrer em diversos tamanhos (de gigantes a anãs) e cores, então, a principal característica das estrelas é que elas emitem luz que elas mesmas produzem. Estrelas são compostas de gases em temperaturas muito elevadas... tanto que a matéria em uma estrela está em estado de plasma (um estado parecido com o gasoso, mas as moléculas ficam tão agitadas que se reorganizam gerando energia... ali no caso é luz).
Até o momento, não é possível contar todas as estrelas (até porque não sabemos o tamanho total do Universo), mas podemos imaginar que seja um número muito muito muito (e mais muitos "muito") grande. Ao redor das estrelas, podemos ter inúmeros astros (vamos analisar cada um deles logo depois de ver o que são galáxias). Nossa estrela mais próxima é o Sol e graças a ele nós temos luz e calor em nosso planeta.
As estrelas são os astros mais abundantes do Universo (não apenas em quantidade, mas também em volume... só pra ter uma ideia, se juntássemos toda a matéria do nosso sistema solar sem incluir o Sol, esta soma seria muito menor em volume do que a nossa estrela).
3) Galáxias
Assim como temos planetas e outros corpos girando ao redor de estrelas formando sistemas, as estrelas giram ao redor de um centro também... e neste centro costuma haver um buraco negro (mas não vamos nos preocupar com isso agora).
Então, temos inúmeras galáxias (conjuntos de estrelas) girando pelo Universo. Talvez estejam girando ao redor do centro do Universo, mas como não sabemos onde ele fica, a questão segue sem uma resposta adequada.
Nossa galáxia se chama Via Láctea e possui cerca de 150 bilhões de estrelas e provavelmente também muitos planetas. As galáxias podem ter diferentes formatos. A Via Láctea possui a forma de uma elipse em espiral.
4) Sistemas planetários
Um sistema planetário é um conjunto formado por uma estrela e tudo o que gira ao redor dela. Como o próprio nome indica, possui planetas e outros corpos menores.
O conjunto em que vivemos é chamado Sistema Solar e possui oito planetas (em ordem a partir do Sol): Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno (aquele com um anel ao redor), Urano e Netuno.
Algo bacana de analisar em um sistema planetário é a Zona Habitável. Ela é uma faixa de espaço ao redor de uma estrela em que os astros (planetas, planetas-anões, planetóides) recebem energia na quantidade certa (nem muito, nem pouco demais) para que possam ter água em seus três estados físicos (sólido, líquido e gasoso). Avaliamos assim uma zona habitável porque as formas de vida que conhecemos só podem existir na presença de água, logo, se é possível que haja água em determinado lugar ou área, ali é uma zona habitável.
No caso do Sistema Solar, a se estende aproximadamente da órbita de Vênus até a órbita de Marte (o que nos coloca confortavelmente no meio da nossa Zona Habitável).
5) Planetas
Planetas são astros de um certo tamanho que não emitem luz própria (apenas refletem) e orbitam (ou giram ao redor de) uma estrela. Como vimos anteriormente, nosso Sistema Solar possui oito deles incluindo a Terra, onde vivemos (até o momento... vai que a gente consegue chegar em Marte..., mas ok... vai demorar um bom tempo ainda).
Os planetas são mais ou menos esféricos (pois possuem os polos achatados) e podem ser rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) ou gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).
6) Planetas-anões
Os planetas anões orbitam a estrela, mas são menores do que os planetas comuns e maiores do que os planetóides. Em nosso sistema, temos Plutão (que antes era classificado como planeta, mas era quase do tamanho da Lua da Terra), Ceres e Sedna entre outros. O conceito de planeta anão é relativamente novo e isso explica o "rebaixamento" de Plutão.
7) Planetóides ou asteróides
Planetóides são planetas menores do que os anões que também giram ao redor de uma estrela. Eles são feitos de rochas e podem ser ser mais irregulares... esféricos, mas não tão perfeitamente redondos... No Sistema Solar, podemos encontrar uma grande quantidade deles entre Marte e Júpiter no que podemos chamar de Cinturão de Asteróides e depois de Netuno no Cinturão de Kuiper.
8) Cometas
Cometas são astros pequenos formados por gelo, poeira e fragmentos de rochas. Eles orbitam uma estrela, mas de uma forma mais elíptica do que os planetas.
Como são feitos em boa parte de gelo, ao se aproximar de uma estrela como o Sol, a radiação solar atinge seu núcleo criando uma nuvem de gases ao seu redor chamada de cabeleira ou coma. Um cometa pode ainda ter uma cauda que é sempre oposta ao sentido em que recebe radiação da estrela. Então, a cauda é formada pela radiação que passa pelo cometa e não é o rastro que ele deixa ao se deslocar.
9) Satélites naturais
Estes são astros pequenos, mas ao contrário dos anteriores, os satélites naturais orbitam planetas ao invés de estrelas. A Terra possui um único satélite natural chamado Lua enquanto planetas maiores como Júpiter e Saturno possuem mais de 60 satélites cada um, e Mercúrio e Vênus não possuem nenhum.
10) Meteoros
Meteoros são os menores astros que podemos encontrar. Eles são pequenos pedaços irregulares de rochas e metais que se deslocam pelo espaço sem necessariamente ter uma órbita. Eles vagam pelo espaço e podem até ser atraídos pela gravidade de astros maiores como planetas.
Ao se chocar com a atmosfera de um planeta como a Terra, eles entram em atrito com o ar gerando calor e luz. Neste caso, costumamos chamar estes meteoros de estrelas cadentes (porque parecem estrelas por causa do brilho... obviamente não são estrelas). Caso alguma parte do meteoro consiga chegar inteira na superfície do planeta, ela é chamada de meteorito.
A queda de meteoritos causa crateras como aquelas vistas na Lua ou encontradas em alguns lugares da Terra.